As negociações para a dragagem do canal retificado e do leito antigo do Rio Itajaí Mirim avançaram significativamente, e a expectativa é de que o processo licitatório seja iniciado em breve. O projeto, que tem como objetivo a melhoria da infraestrutura hídrica e a mitigação de riscos ambientais, conta com o apoio da Defesa Civil Estadual e da Secretaria de Obras de Itajaí .

Na última terça-feira (18), o secretário de Defesa Civil do Estado, Mário de Hildebrandt , recebeu representantes da Defesa Civil de Itajaí para tratar dos recursos necessários para a execução da obra. Durante a reunião, foi divulgada a liberação parcial dos recursos , garantindo as previsões financeiras do projeto.

Avanços nas negociações

Um dos pontos discutidos foi a destinação dos materiais retirados do rio. O coronel Onir Mocellin , coordenador de Defesa Civil, destacou que já há avanços nas negociações com os proprietários de lavras , para que os sedimentos dragados possam ser aproveitados em obras públicas, otimizando o processo e reduzindo custos.

Outro tema abordado foi a elaboração dos termos de referência e da memória descritiva , fundamentais para o lançamento da licitação. Também foi discutida a necessidade de contratação de uma empresa especializada para monitorar a execução da obra e atender às condicionantes ambientais aplicáveis ​​pelo licenciamento.

Impactos da Dragagem para a Região

A dragagem do Rio Itajaí Mirim é uma obra essencial para a infraestrutura hídrica de Itajaí e região, com impactos diretos na prevenção de enchentes e na melhoria da navegação. A remoção dos sedimentos acumulados permitirá um maior escoamento das águas, diminuindo o risco de inundações em períodos de chuvas intensas.

Além da questão ambiental e da segurança hídrica, o projeto também representa um avanço no desenvolvimento econômico local. Com o aprofundamento do canal, atividades como transporte fluvial e pesca poderão ser fortalecidas, beneficiando moradores e comerciantes que dependem do rio para suas atividades.

O coronel Onir Mocellin destacou que a dragagem também será útil na recuperação ambiental do rio, já que a retirada dos sedimentos pode melhorar a qualidade da água e favorecer o ecossistema local. “Estamos avançando para garantir que essa obra seja feita com responsabilidade e que traga benefícios duradouros para a população”, afirmou.