Em pleno século XXI, o acesso à água potável ainda é um desafio para milhões de brasileiros. Embora o país possua uma das maiores reservas de água doce do mundo, a distribuição segura e o tratamento adequado dessa água não chegam igualmente a todas as regiões. Nesse contexto, a conexão à rede pública de água tratada se mostra fundamental para garantir saúde, qualidade de vida e sustentabilidade ambiental.
De acordo com a concessionária Águas de Camboriú, o tratamento da água é um processo rigoroso que elimina impurezas, vírus, bactérias e substâncias químicas prejudiciais à saúde. Quando uma residência está conectada à rede pública, ela recebe água que passou por processos de filtração, decantação, cloração e fluoretação — etapas que seguem padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Por outro lado, o uso de fontes alternativas, como poços artesianos, cisternas ou água de rios e riachos, pode representar riscos graves à saúde se não houver um controle de qualidade adequado. Doenças como hepatite A, cólera, leptospirose e diarreias infecciosas são frequentemente associadas ao consumo de água contaminada.
Saúde pública e valorização imobiliária
Conectar-se à rede de água tratada é também uma medida de saúde pública. Quando mais pessoas têm acesso à água potável, diminui-se drasticamente a incidência de doenças de veiculação hídrica. Isso desafoga o sistema de saúde, reduz gastos públicos com internações e tratamentos, e melhora o bem-estar coletivo.
A ligação à rede de água tratada também está diretamente ligada ao desenvolvimento urbano. Regiões que contam com esse serviço tendem a apresentar melhores índices de desenvolvimento humano (IDH), maior valorização imobiliária e crescimento econômico sustentável. Imóveis conectados à rede costumam ser mais valorizados, tanto pela segurança sanitária quanto pela praticidade no dia a dia.