Aos 78 anos, Donald Trump reassumirá a Presidência dos Estados Unidos nesta segunda-feira (20), em um contexto internacional repleto de negociações. Com a hegemonia americana enfrentando desafios crescentes de potências como Rússia, China e Irã, o governo de Trump terá que lidar com os conflitos em andamento, como a Faixa de Gaza e a Ucrânia, além de superar a desconfiança dos aliados europeus.

Após deixar o cargo em meio à crise da invasão ao Capitólio em 2021, Trump reconstruiu sua política de base nos últimos quatro anos. Durante esse período, demandas judiciais e consolidaram sua imagem como um líder mais radical, fortalecendo o apoio entre sua base conservadora.

Uma das primeiras medidas de Trump deverá ser a assinatura de uma ordem executiva para reformar o serviço público federal, facilitando a remoção de servidores e a nomeação de aliados. A iniciativa faz parte de sua estratégia para implementar rapidamente promessas de campanha, como deportações em massa, que podem gerar impactos econômicos e sociais importantes.

Com o Partido Republicano controlando a Câmara e o Senado, Trump terá caminho mais aberto para avançar suas propostas. Além disso, a economia americana apresenta sinais positivos, o que pode ser um trunfo para sua administração.

O retorno de Trump marca um momento decisivo para a política interna e externa dos Estados Unidos. Nos próximos meses, será possível avaliar como o ex-presidente conduziu seu governo e quais serão as consequências para a democracia americana e para o equilíbrio global.